quarta-feira, 25 de maio de 2011

Osho - Tomada de decisões, maturidade e relacionamentos




Somente através de decisões que você se torna mais e mais consciente, somente através de decisões você se torna mais e mais cristalizado, somente através de decisões você se torna perspicaz. Caso contrário se tornará estúpido.

As pessoas vão de um guru ao outro, de um mestre ao outro, de um templo a outro – não porque são grandes buscadores, mas porque são incapazes de decidir. Esta é a maneira deles de evitar o compromisso.

O mesmo acontece em outros relacionamentos humanos: um homem vai de uma mulher para outra, e continua trocando. As pessoas pensam que ele é um ótimo amante, mas ele está longe disso. Ele está evitando, ele está tentando evitar qualquer envolvimento profundo porque com o envolvimento profundo os problemas precisam ser encarados, e é preciso passar por muito sofrimento. Então a pessoa simplesmente prefere o seguro, faz com que essa seja uma área em que nunca irá muito profundamente com alguém. Se você se aprofunda demais pode não conseguir retornar tão facilmente. E se você for fundo com alguém, esse alguém também irá fundo com você, isso é sempre proporcional. Se eu for bem fundo em você a única maneira é permitir que você também se envolva com a mesma profundidade comigo. É um dar e receber, é um compartilhamento. Então um pode se envolver demais, e será difícil para escapar e o sofrimento pode ser grande. Então as pessoas aprendem como se manter seguras: somente deixe a superfície ser encontrada – relacionamentos amorosos de “bater e correr”. Antes que seja pego, corra.

Isto é o que está acontecendo no mundo moderno. As pessoas se tornaram tão juvenis, tão infantis; estão perdendo toda a maturidade.

A maturidade vem somente quando você está preparado para encarar a dor do seu ser; a maturidade vem somente quando você está preparado para aceitar o desafio. E não existe um desafio maior do que o amor.

Viver feliz com outra pessoa é o maior desafio do mundo. É muito fácil viver serenamente sozinho, é muito difícil viver serenamente com outra pessoa, porque dois mundos se colidem, dois mundos se encontram… mundos totalmente diferentes. Como são atraídos um para o outro? Porque são totalmente diferentes, praticamente opostos, pólos opostos.

É muito difícil ser sereno em um relacionamento, mas este é o desafio. Se você fugir disso, fugirá da maturidade. Se você entrar nisso com todo o sofrimento, e ainda assim continuar em frente, então aos poucos o sofrimento se torna uma bênção, a maldição se torna uma bênção.

Aos poucos, através do conflito, do atrito, surge a cristalização. Através da luta você se torna mais alerta, mais consciente.

O outro se torna um espelho para você. Você consegue ver a sua feiúra no outro. O outro provoca o seu inconsciente, puxa-o para a superfície.

Você terá que conhecer todas as áreas escondidas do seu ser, e a melhor maneira é sendo espelhado, refletido, em um relacionamento.

Fácil, eu digo, porque não há outra maneira – porém isto é difícil. É difícil, árduo, porque você terá que mudar durante o processo.

Quando você vem a um Mestre um desafio ainda maior existe antes de você: você precisa decidir, e a decisão é pelo desconhecido, e a decisão precisa ser total e absoluta, irreversível. Não é uma brincadeira de criança; é um ponto sem retorno. Tanto conflito vem à tona. Mas não permaneça se modificando continuamente, porque esta é uma maneira de evitar a si mesmo. E você continuará fraco, continuará infantil. A maturidade não irá acontecer para você.

Somente o desconhecido deve ter interesse para você, porque isso é o que você ainda não viveu; você ainda não se movimentou neste território. Mova-se! Algo de novo pode acontecer ali.

Sempre decida pelo desconhecido, independente do risco, e você crescerá continuamente.

Mas permaneça decidindo pelo conhecido e você irá se mover num círculo com o seu passado, de novo e de novo. Você irá continuar a se repetir, você se tornará um disco arranhado.

E decida. O quão antes você o fizer, melhor. Adiamentos são simplesmente estúpidos. Amanhã você também terá que decidir, então porque não hoje? Você pensa que amanhã será mais sábio do que hoje? Você pensa que amanhã será mais vivído do que hoje? Você pensa que amanhã será mais jovem e com mais vigor do que hoje?

Amanhã você será mais velho, a sua coragem será menor; amanhã você será mais experiente, sua astúcia será maior; amanhã a morte estará mais perto; você começará a ficar mais hesitante e com medo. Nunca adie para o amanhã. E quem sabe? O amanhã pode vir ou não. Se você precisa decidir, tem que decidir neste exato instante.




http://inconscientecoletivo.net/o-medo-de-com


segunda-feira, 9 de maio de 2011

Hábitos da Felicidade

O que é a felicidade e como podemos conquistá-la? Matthieu Ricard, bioquímico que se tornou monge Budista, afirma que podemos treinar nossa mente nos hábitos do bem-estar para gerar um verdadeiro sentimento de serenidade e realização.


http://www.ted.com/talks/lang/por_br/matthieu_ricard_on_the_habits_of_happiness.html




sábado, 7 de maio de 2011

Um Grande Amor

"Que um Grande Amor habite em seu coração, como um presente do Céu.
Que, mesmo que os dias anteriores tenham sido difíceis, você ainda se levante e venere a luz do novo dia como uma dádiva.
Que você saiba amar, sem se anular e sem se perder e também sem medo de compartilhar o seu coração com o Ser amado.
Que você não dependa de alguém para ser feliz; porém que você saiba que sua viagem pela vida pode ser linda com alguém ao seu lado.
Que, ao envelhecer fisicamente, você tenha a sabedoria de fazer a colheita de tudo de bom que plantou, sem se lamentar...
Que você jamais deixe de sonhar, mas que tenha o discernimento para estar com os pés no chão, sem perder a realidade de vista.
Que você não deixe a arrogância sequestrar a sua simplicidade, e nem que o mal conquiste o seu Ser.
Que você ore com alegria e gratidão, sabendo que a Presença escuta o seu coração.
Que você tenha a coragem de viver um Grande Amor, sem as barreiras do seu ego, e sinta-se honrado (a), por amar e ser amado.






Dharma (lei de ação e reação)

“O Dharma é universal. Há um teste que pode ser aplicado a qualquer ação para determinar se ela está de acordo com o Dharma. Não deixe seus atos machucarem ou ferirem o outro. Isso decorre do reconhecimento de que a centelha divina é a mesma em todas as formas, e se você ferir alguém está ferindo a mesma divindade que está em você. O Dharma lhe permite ter o reconhecimento de que tudo o que é ruim para outra pessoa também é ruim para você. O teste de ação do Dharma é declarado com muita clareza no ditado: "Faça aos outros como você gostaria que fizessem a você".”

Sathya Sai Baba