segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
India Brasil Ayurveda: Consultório Online
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sexta-feira, 3 de outubro de 2014
Diabetes - Plantas "Insulina"
A diabetes mellitus tipo 2 – anteriormente designada por diabetes mellitus não-insulino-dependente ou diabetes tardia – é um distúrbio metabólico caracterizado pelo elevado nível de glicose no sangue no âmbito da resistência à insulina e pela insuficiência relativa de insulina.2 Distingue-se da diabetes mellitus tipo 1, na qual se verifica a deficiência completa de insulina devido à destruição dos ilhéus de Langerhans no pâncreas.3 Os sintomas clássicos são a sede excessiva, a micção frequente e a fome constante. A diabetes do tipo 2 corresponde a cerca de 90% dos casos de diabetes, correspondendo os restantes 10% à diabetes mellitus do tipo 1 e à diabetes gestacional. Pensa-se que seja a obesidade a principal causa da diabetes de tipo 2 em indivíduos geneticamente predispostos.
Dentro do Ayurveda há algumas sugestões de plantas que reduzem consideravelmente o nível de glicose do sangue. Dentre elas podemos citar as plantas popularmente conhecidas como: Melão-de-São-Caetano; Pata-de-Vaca (da espécie que produz flores brancas); Neen; Quebra-Pedra; Açafrão, Feno-Grego e Canela.
Atualmente, os indianos estão estudando uma planta de origem brasileira conhecida como "Cóstus de Fogo ou Bandeira Espiral" (chamaecostus cuspidatus) , passo abaixo as características dessa planta, bem como de outra planta brasileira o Cipó-Insulina (cissus cicyoides), que vem apresentando excelentes resultados em pacientes com diabetes tipo 2.
Cóstus de Fogo (chamaecostus cuspidatus)
Nome Científico: Chamaecostus Cuspidatus
Nome Popular: Cóstus de Fogo
Ordem: Zingiberaceae
Família: Costaceae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
O Cuspidatus Chamaecostus, popularmente conhecido como Cóstus de Fogo, é uma planta herbácea pertencente à família Costaceae e nativa do Brasil. Apresenta folhas elíptico ovaladas, alongadas, verde brilhantes e pontiagudas. As folhas carnudas desta planta tem um futuro brilhante como planta medicinal. A planta cresce muito rapidamente e é propagada por estacas.
A parte inferior de suas folhas são verde e roxas. As folhas são dispostas em espiral em torno das hastes. A altura máxima da planta é de cerca de setenta centímetros de altura. As flores são de cor laranja e são lindíssimas.
Durante o ano todo, nas pontas de seus ramos surgem flores amarelo alaranjadas que atraem beija-flores. Ela necessita de sol pleno, mas também cresce em áreas de meia-sombra.
Dizem que ela pode ajudar a produzir insulina no corpo humano e é conhecida como insulina vegetal. Esta planta nativa da Mata Atlântica (Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia), está se tornando popular na Índia por causa de suas substâncias químicas medicinais. Agora, é aceita e amplamente utilizada como erva medicinal Ayurveda
Cipó-Insulina (cissus cicyoides)
Nome Científico: Cissus sicyoides L. Família botânica: Vitaceae Sinonímias: Vitis sicyoides (L.) Morales, Cissus brevipes C.V. Morton & Standl.,Cissus ellipticaSchltdl. & Cham., Cissus obtusata Benth., Cissus umbrosa Kunth, Cissus canescens Lam., Cissus compressicaulis Ruiz & Pav. | |
Nomes populares: Cipó-insulina, insulina-vegetal, insulina, anil-trepador, cipó-pucá, cipó-puci, puçá, uva-branca, uva-do-mato, tinta-dos-gentios, cortina-de-pobre, cortina-japonesa, achite, caavurana-de-cunhan, etc. Origem ou Habitat: Nativa da região norte do país.
Características botânicas: herbácea trepadeira, perene, vigorosa, de até 6 metros de altura, com ramos e folhas carnosas, com gavinhas opostas às folhas, que são simples, membranáceas, glabras, oblongas, pecioladas, mais ou menos dentadas, de 4 a 7 cm de comprimento e 2,5 a 4,5 cm de largura. Flores pequenas, de cor creme ou amarelo-esverdeada, dispostas em inflorescências corimbiformes. Fruto drupa ovoide-globosa, de cor roxo-escura, com polpa carnosa, contendo uma única semente de cerca de 6 mm de comprimento. Multiplica-se por sementes e por enraizamento dos ramos.
Partes usadas: Folhas, talos e frutos.
Uso popular: Considerada antidiabética, anti-inflamatória, antibacteriana, emenagoga, aumentando a resistência de vênulas e arteríolas (Drescher, 2001). O chá das folhas é utilizado principalmente para o tratamento de problemas cardíacos, incluindo taquicardia e pressão alta (Van den Berg, 1983), além de hidropsia, anemia, derrames, tremores e como ativador da circulação sanguínea (Lorenzi & Matos, 2002). O suco das folhas e ramos é utilizado em regiões da Amazônia contra epilepsia por sua ação anticonvulsivante e nos últimos anos tem sido muito empregada como hipoglicemiante. (Lorenzi & Matos, 2002). Em Cuba é utilizada para transtornos respiratórios, como catarro, tosse e asma. É usada externamente para afecções de pele, como furúnculos e abscessos e também para fraturas (uso comum no México) (Gupta, 1995).
Composição química: Estudos fitoquímicos evidenciaram a presença de esterois, quinonas e compostos fenólicos nas folhas e antocianinas no fruto. Outras investigações apontaram a presença de aminoácidos, alcaloides, saponinas, taninos, açúcares, esterois, lactonas sesquiterpênicas e luteolina (Gupta, 1995). Possui flavonóides como cianidina, cianidina-3-arabinosideo, cianidina-3-rhamnosil-arabinosideo, delfinidina, delfinidina-3-O-beta-D-glucosideo, delfinidina-3-O-beta-D-rutinosideo, delfinidina-3-rhamnosideo, canferol 3-α-ramínosideo e quercetina 3-α-ramínosideo (Gupta, 1995; Beltame, et al., 2001). Contém alfa e beta-carotenoides, sais de magnésio, manganês, silício, cálcio, fósforo, potássio e oxalato de cálcio (Drescher, 2001), beta-sitosterol sitosterol-beta-D-glucopiranosideo (Beltrame, et al., 2002).
Ações farmacológicas: Apesar de uma das indicações ao uso da planta ser a qualidade antidiabético atribuída popularmente, os estudos em modelos animais tem-se mostrado contraditórios nesse aspecto. Autores como Viana, et al., 2004, colocam a redução de até 25% na glicose de animais diabéticos com o uso do extrato aquoso da planta, enquanto outros, como Beltrame, et al., 2002 chegam a resultados que negam este uso popular. Os resultados também são contraditórios no que se refere a níveis de colesterol e triglicerídeos no sangue com o uso do extrato aquoso. No entanto, um dos estudos aponta atividade antibacteriana para dois compostos da planta (beta-sitosterol e sitosterol-beta-D-glucopiranosideo) (Beltrame, et al., 2002). A ação anticonvulsivante foi demonstrada em estudos com modelos animais, com ação protetora frente a convulsões induzidas (Gupta, 1995).
Efeitos adversos e/ou tóxicos: Não foram encontrados na literatura consultada
Contra-indicações: Não foram encontrados na literatura consultada, entretanto, como a planta demonstrou em alguns estudos atividade estimulante uterina em modelos animais (Gupta, 1995) e pela falta de informações que atestem a segurança do uso durante a gravidez, não é recomendável o seu uso nesta situação.
Posologia e modo de uso: Faz-se a infusão das folhas, utilizando 1 folha fresca da planta para 1 xícara de água quente. Tomar de 1 a 2 vezes por dia. Para uso externo, como anti-inflamatório, recomenda-se amassar as folhas frescas com um pilão e aplicar sobre a área afetada (Drescher, 2001).
Referências: BELTRAME, Flávio L., Sartoretto, Juliano L., Bazotte, Roberto B., Cuman, Roberto N., Cortez Diógenes, A. G. Estudo fitoquímico e avaliação do potencial antidiabético do Cissus sicyoides l. (VITACEAE). Quim. Nova, Vol. 24, No. 6, 783-785, 2001. BELTRAME, Flávio L., Pessini, Greisiele L., Doro, Dani L., Dias Filho, Benedito P., Bazotte, Roberto B., Cortez, Diógenes A. G. Evaluation of the Antidiabetic and Antibacterial Activity of Cissus sicyoides. Brazilian Archives of Biology and Technology. Vol. 45 – No 1 – Curitiba. Março 2002 DRESCHER, Lírio (coordenador). Herbanário da Terra – Plantas e Receitas. - 1. ed. 2001. Pp. 29 GUPTA, M. P. (editor). 270 Plantas Medicinales Iberoamericanas. Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología para el Desarollo, CYTED. Satafé de Bogotá, D.C., Colombia. 1995. Pp. 571-573 LORENZI, Harri; MATOS, Francisco José de Abreu. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. – 1. ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2002. Pp. 501 VAN DEN BERG, M.E. Plantas Medicinais na Amazônia – Contribuição ao seu conhecimento sistemático. CNPq/PTU, Belém, PA. 1982. Pp. 163-164 VIANA, Glauce SB., Medeiros, Ana CC., Lacerda, Ana MR., Leal, L Kaline AM., Vale, Tiago G., Matos, F José A. - Hypoglycemic and anti-lipemic effects of the aqueous extract from Cissus sicyoides. BioMed Central Pharmacology 2004, 4:9 http://www.tropicos.org/Name/34000222 Acesso 12 abril 2014.
Créditos http://www.plantasonya.com.br e http://www.hortomedicinaldohu.ufsc.br
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quarta-feira, 1 de outubro de 2014
Feno Grego (Fenugreek, Methi)
Nome
Ayurvédico: Methi/Medika
Família: Fabaceae.
Curiosidades: Este tempero de sabor
penetrante e picante não é apenas um ingrediente em pratos de aroma forte, como curries indianos, mas também ajuda a
regular a glicemia.
Na verdade, os suplementos de
feno-grego são vendidos por esta razão.
Pesquisas
recentes sugerem que ele teria propriedades ainda desconhecidas de imitar a
insulina, o que ajuda a baixar os níveis de glicose no sangue.
As sementes amarelo-acastanhadas,
que têm aroma semelhante ao aipo, mas sabor mais amargo, são uma fonte riquíssima
de fibras solúveis, que reduzem a glicose no sangue.
Um estudo realizado em animais
chegou a sugerir que o feno-grego ajudaria a evitar o aumento de peso, em parte
impedindo a absorção de calorias, uma vantagem adicional para reduzir os riscos de diabetes.
Tudo isso faz das sementes de
feno-grego uma excelente opção.
As folhas de feno-grego são muito
usadas em pratos indianos tradicionais. Embora sejam carregadas de compostos
vegetais saudáveis, elas ainda não foram tão estudadas quanto às sementes no
que diz respeito à sua capacidade de
reduzir a glicose no sangue.
Com 1g de fibras em apenas ½ colher de chá, as sementes de feno-grego são
uma fonte magnífica de fibras solúveis que baixam o colesterol.
Além disso, os compostos
antioxidantes naturais que contêm podem ajudar a contra-atacar alguns dos
efeitos prejudiciais dos diabetes.
È necessário apenas ½ colher de chá
por dia para fazer uma enorme diferença na glicemia.
Em estudo, diabéticos chegaram a
reduzir a ingestão de remédios que controlam a glicose consumindo essa porção.
Foi usado como condimento na Europa
por muitos séculos e ainda hoje é um ingrediente muito popular na Índia e Ásia.
Fez parte de uma patente do século
XIX contra disminorréia e menopausa.
Já foi usado como substituto da
insulina.
Faz parte das farmacopéias
ayurvédica e chinesa.
Nativo da Índia e da Ásia Menor,
desde a Antigüidade popular como especiaria, erva medicinal e tempero, o
feno-grego, ou trigonela, hoje é cultivado em quase toda a Bacia do Mediterrâneo,
na Índia, no Paquistão, no Marrocos e na Argentina.
Seu nome em latim, foenum-graecum,
significa "feno-grego"; já o nome trigonela faz referência à forma
triangular de sua flor amarelo-pálida.
Seus grãos eram usados picados pelos
egípcios, no ungüento que preparavam para embalsamar os mortos.
Foi cultivado como planta forrageira
pelos romanos e. mil anos depois, usado nos jardins imperiais de Carlos Magno.
Os grãos amarelo-marrons lisos e
duros são atravessados por um sulco; parecem pedrinhas pequeninas de 3 a 5 mm.
O perfume condimentado que a planta
exala só é sentido nos grãos se estes forem torrados antes de moer.
O feno-grego já em pó, vendido no
comércio, não é tão bom; o melhor é moer na hora os grãos.
Na Índia, onde o seu uso é muito
freqüente, os grãos, depois de tostados, são usados no cozimento de legumes
ricos e feculentos, passando um leve sabor amargo e um cheiro pronunciado. Grãos germinados podem ser comidos como
salada.
Para fazer o cemen,
especialidade usada na culinária dos povos que habitam a Capadócia. mistura-se
feno-grego moído na hora com pimentões vermelhos e alho.
Algumas
curiosidades sobre este tempero:
Foram os antigos gregos que acharam
por acaso uma semente curativa no monte de feno. Conta a história que os
agricultores gregos, na esperança de tornar seu feno, embolorado e rançoso,
mais palatável para seus cavalos, temperavam o feno com punhados de uma
plantinha verde que tinha cheiro de aipo.
Os animais doentes, principalmente
aqueles com estômagos inflamados e intestinos irritados, logo mostravam sinais
melhora e passavam a ter bom apetite.
Espalhou-se que aquela mistura de plantas era a melhor maneira de levar uma
vaca ou cavalo ao feno e fazer com que comessem.
Logo, a mistura de feno veio a ser
chamada Greek hay, que quer dizer feno grego, que mais tarde ficou
consagrado o nome: feno grego (fenugreek). Não levou muito tempo para
que os doutores começassem a separar a planta para descobrir o que a fazia tão
atraente. Quando retiraram as sementes carnudas da planta de sua vagem estreita
e as mergulharam na água, as sementes se tornaram pegajosas e grudentas.
Talvez, pensaram os doutores, essas sementes façam a mesma coisa quando atingem
o estômago e talvez, só talvez, devam suavizar e curar os tecidos inflamados.
Nada de talvez. As sementes do feno
grego fazem exatamente isso e muito mais. De fato, as pesquisas posteriores
demonstraram que essa sementinha tem alguns dos usos mais diversos sobre a face
da terra. Um dos principais usos do feno grego é como limpador eficiente da
zona de excreção. Essa zona inclui os sínus, os pulmões, os rins e os
intestinos.
Muitas doenças agudas e crônicas são
agravadas por uma zona excretora obstruída.
O Feno-grego e o muco:
Doenças relativas a problemas respiratórios
(tal como a bronquite crônica), além da diverticulite e da prisão de ventre,
foram relacionadas com uma ou mais dessas áreas obstruídas pelo muco tóxico e
pesado.
O muco pode não parecer nada demais,
mas é. As pessoas que ingerem muitos laticínios, açúcar, alimentos processados
e farináceos, estão sem querer construindo um santuário para o Rei Muco.
O muco pode ir se formando durante
anos e não é sempre eliminado pela tosse. Ele se estabelece nas várias regiões
da zona de excreção e é um campo favorável para as infecções.
Os antibióticos podem matar a
infecção, mas geralmente não fazem nada para eliminar o problema principal: o
muco. É aí que o feno grego atua.
Essa planta, não apenas trabalha
para desalojar o muco tóxico, como também deixa uma camada suavizante de alívio
nas áreas inflamadas. Além disso, o feno grego limpa todas as áreas de
eliminação do organismo, principalmente os rins.
A dose normal para descarregar o
muco é de uma cápsula 3 vezes ao dia, ou de 1 a 3 xícaras diárias do chá,
fervendo lentamente duas colheres (chá) das sementes em 10 xícaras de água
destilada por 10 minutos. Pode-se adicionar mel (açúcar não!) para adoçar a
mistura.
Algumas pessoas preferem não coar as
sementes do chá, mastigando-as e engolindo-as. Quando as sementes estiveram
embebidas até ficarem bem macias, isso deve ajudar na descarga de mais muco.
Uma coisa importante de se mencionar
é que, ao usar o feno grego para livrar o corpo do muco, deve-se tornar sua
vida e o trabalho dele bem mais fácil deixando de lado os laticínios, os
farináceos, o açúcar e outros alimentos que convidam o muco.
Essas sementes podem fazer muito mais. Pesquisas recentes levaram à conclusão de que o feno grego tem um elevado grau de proteína, lecitina, vitaminas A, B e C, minerais (principalmente ferro e cálcio), além de vários aminoácidos, que incluem lisina, tryptophan, leucina, histidina, e arginina. Possuem também a recém-descoberta capacidade de reduzir a glicose do sangue e baixar os níveis de colesterol. Isso foi descoberto quando cachorros híbridos da cidade francesa de Villemois-son-sur-Orge, tiveram incluídas em sua ração padrão, sementes de feno grego, durante oito meses. Os exames de sangue demonstraram que as sementes de feno grego contribuíram exclusivamente para baixar o açúcar e o colesterol do sangue dos cachorros.
Os cientistas agora sabem onde
empregar a semente certa. Eles propuseram que uma quantidade de 2 a 3
comprimidos de feno grego, tomados quando se ingere comidas gordurosas, podem
ajudar a dissolver e eliminar essa gordura.
Além disso em Curitiba, na famosa
clínica Oásis de naturopatia dos Adventistas vegetarianos, tem havido curas
incríveis de câncer, em especial câncer de mama, usando feno-grego, também em
emplastros curativos.
Outro importante uso do feno grego é
como auxiliar hormonal. Isso cobre um grande território para as mulheres, mas
os homens também podem se beneficiar. Por exemplo, na China o feno grego é dado
a homens que sofrem de impotência.
Não faz mal que a planta seja
conhecida na Ásia e no Oriente Médio como afrodisíaco. Se vai ou não funcionar,
depende completamente da química de cada um, mas o feno grego já demonstrou que
“aquece” os órgãos reprodutores de homens e mulheres, o que faz dele uma
interessante sementinha para ser estudada.
No entanto, antes que qualquer
mulher plante essa sementinha em sua boca, ela precisa saber que o feno-grego
pode também ajudar a plantar uma semente em seu ventre.
A erva contém uma substância química
chamada diosgenina, que é semelhante ao hormônio sexual estrógeno. Isso tem
efeitos variados em diferentes mulheres. Para algumas, o feno grego traz um
período menstrual mais rápido. Para outras, transforma seus órgãos reprodutores
em um Campo de Fertilidade. Mulheres que amamentam também descobriram que o
feno grego aumenta o leite materno, principalmente em mulheres de seios
pequenos.
Obviamente, mais pesquisas precisam
ser feitas para que os herboristas possam chegar a um julgamento firme sobre os
efeitos da planta no organismo feminino.
Porém, uma coisa sobre a qual todos
os herboristas concordam, é que como o feno-grego estimula o útero, mulheres
grávidas não devem absolutamente tomar esta erva.
Para quem estiver passando pela
menopausa, o feno-grego pode ser um dos melhores amigos herbáceos. Em primeiro
lugar, é uma fonte natural de cálcio e ferro – dois importantes minerais que as
mulheres necessitam. Ele também já demonstrou que diminui os calores e tem
efeito sobre a depressão da menopausa.
Tomado uma ou duas vezes por dia, o
feno-grego pode ser o chá que consegue equilibrar o açúcar do sangue, nutrir as
glândulas e talvez até aumentar sua libido.
Além do fato de que as mulheres
grávidas não devem ingerir o feno-grego, existe outro cuidado menor. Algumas
pessoas que tomam a erva por mais de 10 dias seguidos, começam a ter um odor
semelhante ao de aipo velho. Para evitar tão odor deve-se diminuir a ingestão
do feno-grego para 8 ou 9 dias, com 5 a 7 dias de intervalo. Isso permitirá que
seu corpo elimine a parte da erva de que não precisar.
Obviamente, essa pequena semente tem
mil e uma utilidades. Aqueles gregos antigos não tinham ideia de onde
chegariam, quando misturaram feno grego ao alimento de seus animais. Mas,
séculos mais tarde, ele se tornou uma forragem que dá o que pensar.
Fonte:
DALBY,
Andrew – Dangerous Tastes: The story of spices – 2002.
Créditos: Roseli Oltramari - Naturopata
Adriana Carla Geraldino - Naturopata
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